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Sistema Digestório

Olá meus queridos alunos. Hoje estudaremos anatomia humana do sistema digestório humano. Boa aula.


Sistema Digestório.





A função principal do sistema digestório é a absorção de nutrientes e o que não for útil ao organismo é eliminado em forma de fezes.



O quadro abaixo mostra os constituintes do sistema digestório  


A boca, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus constitui estruturas do sistema digestório.

Glândulas anexas: Pâncreas, fígado e 3 pares de glândulas salivares, são glândulas que não fazem parte do sistema digestório, porém eles participam e auxiliam no processo digestivo.


O quadro abaixo mostra a função do sistema digestório, dito anteriormente no início da aula

 Agora vamos estudar cada estrutura que participa e que faz parte do digestório.


Glândulas salivares: São 3 glândulas que participam e auxiliam o processo digestivo graças a produção de saliva que contém  enzimas digestivas chamado de amilase salivar. Enzima que destrói parcialmente o carboidrato amido, transformando-o em molécula menor. Ex: O amido é uma macro molécula que sob a ação a amilase salivar é degradado em outro carboidrato a maltose que é um carboidrato mais simples.


Observe nessa imagem a 3 glândulas salivares com seus ductos por onde secretam a saliva. São elas: Glândula parótida, glândula sublingual e glândula submandibular.



Acabamos de estudar a digestão química na boca realizado pela ação da enzima amilase salivar. Vale lembrar aqui que a digestão começa na boca justamente por causa da ação dessa enzima.


Ainda na região bucal ocorre outro processo de digestão. É a digestão mecânica realizada pelo nossos dentes. Que trituram, amassam, rasgam e furam o alimento.



Incisivos: cortam o alimento,

Caninos: furam e rasgam o alimento,
pré-molares: amassam o alimento,
molares: trituram o alimento.


Analise a imagem abaixo


Acabamos de estudar o processo inicial da digestão que ocorre na boca. Essa etapa constitui a digestão mecânica realizada pelos dentes e a língua e a digestão química realizada pela enzima amilase salivar, secretada pelas glândulas salivares. Após todo esse processo ocorre deglutição realizado pela língua, ou seja, ato de engolir o alimento.

Repare nessa imagem abaixo os o nomes: nasofaringe (em verde), orofaringe(em mostarda) e hipofaringe(em azul). Eles formam a estrutura chamado de faringe. Portanto a faringe é um tudo que faz parte do sistema digestório e respiratório, porque conecta o nariz e a boca a laringe (sistema respiratório) e ao esôfago (sistema digestório).

Após a deglutição realizado pela língua o bolo alimentar passa pela faringe (em amarelo) e (azul), chegando ao esôfago um tubo digestório. Reparem que na parte azul da faringe encontramos a epiglote que  é uma trava que fecha a entrada do tubo respiratório, permitindo que o alimento seja conduzido ao tubo digestório, o nosso esôfago.

Se por acaso o alimento cai-se na traqueia nós iriamos nos engasgar, causando a tosse um mecanismo de defesa que expulsaria o alimento da traqueia em direção ao esôfago. É por isso que ao engasgar a pessoa fica com falta de ar, pois o tubo respiratório esta bloqueado e dependendo do caso pode ocorrer uma morte por insuficiência respiratória devido ao engasgo.



O esôfago: É um tubo que leva o bolo alimentar até o nosso estômago. 


Veja o esôfago na imagem abaixo



Para que o alimento chegue ao estômago a parede muscular do esôfago sofre contrações e relaxamentos  musculares involuntárias chamadas de movimentos peristálticos.

Conforme mostra a ilustração abaixo:

Observem as setas da esquerda para a direita.O bolo alimentar chega até o esôfago e começa o peristaltismo que por meio de contrações e relaxamentos irá impulsionar o bolo alimentar em direção do estômago




Mais uma imagem ilustrando o peristaltismo.

Na seta acima em verde: músculo relaxado
Na seta do meio em verde: músculo contraído
Na seta de baixo em verde: o bolo alimentar.
A seta em vermelho indica a passagem do bolo alimentar em direção ao estômago.


O estômago: É uma bolsa muscular que armazena o bolo alimentar. Quando o bolo alimentar toca a parede muscular do estômago, esse libera o ácido cloridríco (HCl) que irá esterilizar e matar algumas bactérias presentes no alimento e irá liberar também uma enzima digestiva a pepsina que atua na destruição, na quebra parcial das proteína. O estômago não degrada carboidrato porque as enzimas que degradam os carboidratos ficam inativas no estômago devido ao PH muito ácido do estômago que é entre 1 e 2. Logo o estômago é uma estrutura destruidora apenas de proteínas.




Imagem mostrando o esôfago e o estômago em destaque 



Nessa imagem vemos o bolo alimentar no estômago. Nessa etapa o bolo alimentar é modificado para quimo.


O duodeno e as glândulas anexas: Fígado e pâncreas


Quando o quimo sai do estômago seu próximo destino é o nosso duodeno. O duodeno é a porção inicial do intestino delgado com um formato de letra C. Vocês lembram que eu disse que o PH do estômago é ácido e que varia entre 1 e 2. Pois é, quando o quimo sai do estômago ele sai muito ácido, e isso poderia destruir a parede muscular do duodeno. Então para evitar essa destruição o nosso duodeno libera um hormônio chamado secretina que vai até o pâncreas avisa-lo que ele precisa  produzir o bicarbonato de sódio, para neutralizar a acidez do quimo. Nessa etapa o pâncreas também libera o suco pancreático, um suco repleto de enzimas digestivas que quebram e destroem carboidratos, lipídeos e proteínas. Ainda nessa etapa o fígado produz uma substância esverdeada chamada de bile que será armazenada numa bolsa a vesícula bilar. Essa bile diminui a acides do quimo e ajuda a na degradação de lipídeos. Deixando as gotículas maiores de gorduras em gotículas menores de gorduras, facilitando dessa forma a ação das enzimas lipase pancreática nos lipídeos.




Observe na imagem abaixo que a vesícula biliar possui um ducto que desemboca no duodeno, onde despejara a bile. Observe que o pâncreas também possui um ducto, que desemboca no duodeno,onde despejara o suco pancreático.


O intestino delgado é dividido em 3 porções:
Duodeno: porção inicial do intestino delgado,
Jejuno: porão mediana do intestino delgado,
Íleo: porção final do intestino delgado.


Na porção restante do intestino delgado que ocorre liberação do suco entérico repleto de enzimas digestivas e ocorre também a absorção final dos nutrientes. Nessa região as proteínas são todas degradadas em aminoácidos (unidades formadoras de proteínas), os carboidratos são todos degradados em glicose que são açúcares simples (unidades formadoras de carboidratos), e os lipídeos são degradados em ácidos graxos e glicerol  (unidades formadoras de lipídeos). Após as degradações ocorre a absorção final dos nutrientes pelas células da parede do intestino.



Imagem real do intestino delgado na região central


Observação: quando o alimento sofre digestão na boca ele se transforma em bolo alimentar,
quando o bolo alimentar sofre digestão no estômago ele se transforma em quimo,
quando o quimo sofre digestão no intestino delgado ele se transforma em quilo,
após a absorção d'água do quilo no intestino grosso ele se transforma em fezes ou bolo fecal.


Intestino grosso: É um longo tubo formado por 3 porções:

Cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente.
No intestino grosso não há absorção de nutrientes. A medida que o quilo passa pelos cólon ocorre a absorção de água e essa massa vai ficando cada vez mais consistente e formando as fezes ou bolo fecal.





Imagem mostrando a localização do intestino delgado.



Imagem mostrando o trajeto do alimento na região final do esôfago


Imagem real mostrando o nosso aparelho digestório



Fico aqui a pensar. Como o nosso corpo humano é uma máquina perfeita.




Espero que tenham gostado da aula. Até a próxima aula.



Profº Weslei